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A LEO Pharma inicia um estudo para avaliar dois tratamentos biológicos de nova geração em doentes adultos com psoríase moderada a grave

  • O estudo COBRA é o primeiro que compara um inibidor do recetor da citocina IL-17 com um inibidor da IL-23, em doentes que não respondem de forma adequada ao tratamento préviocomo o ustecinumab
A LEO Pharma, líder mundial em dermatologia médica, anunciou que pôs em marcha o primeiro ensaio clínico para avaliar os resultados do brodalumab em comparação com o guselcumab no tratamento de doentes adultos com psoríase em placas moderada a grave, que responderam de forma inadequada à terapêutica com ustecinumab. Os primeiros doentes já foram avaliados para dar início ao estudo, com o qual se pretende saber que tratamento biológico de última geração é mais eficaz.
 
Trata-se do ensaio clínico COBRA (do nome em inglês ‘COmparing BRodalumab And guselkumab in ustekinumab inadequate responders’). É um estudo aleatorizado, de dupla ocultação, com grupo paralelo e multinacional. O objetivo principal é avaliar a proporção de doentes que alcançam PASI 100 (isto é, uma limpeza total (100%)da pele ) à semana 16 de tratamento. O estudo também inclui critérios secundários chave e de exploração, entre eles o tempo até conseguir uma resposta PASI 100 durante o tratamento, dentro de um tempo máximo de 28 semanas. A pontuação PASI é usada nos ensaios clínicos, em tratamentos de psoríase para avaliar as mudanças na gravidade da doença.
 
“Os doentes com psoríase moderada a grave beneficiam de uma clearance completa da pele”, explicou o professor Kristian Reich, professor de investigação em doenças inflamatórias da pele na University Medical Center Hampurg Eppendorf, na Alemanha. Reich acrescentou que “projetamos este estudo especificamente para ajudar a compreender qual dos novos mecanismos de ação é a melhor opção para ajudar os doentes a conseguir uma clearance completa da pele quando há uma resposta insuficiente aos tratamentos biológicos de gerações anteriores”.
 
O brodalumab é o único tratamento biológico que se dirige seletivamente à subunidade A do receptor da interleucina-17 (IL-17).(1) As citocinas IL-17, uma família de proteínas que participam nas respostasimunológicas, enviam sinais através dos receptores da IL-17, que causam a inflamação associada à psoríase.(2)
 
O guselcumab, por sua parte, é também um tratamento biológico porém que se dirige seletivamente à citocina interleucina 23 (IL-23). A IL-23 afeta a diferenciação e expansão dos subconjuntos de células T e os subconjuntos de células imunitárias inatas, que representam fontes de citocinas efetoras, incluídas IL-17A, IL-17F e IL-22 que impulsionam a doença inflamatória.(3)
 
"Esperamos aprender como o brodalumab, em comparação com um tratamento que se dirige à via da IL-23, pode oferecer benefícios aos doentes que já não respondem a terapêuticas menos dirigidas", comentou o Dr. Per Sproegel, Vice-presidente de Ciências Médicas, Investigação e Desenvolvimento Global da LEO Pharma.
 
Sobre a fisiopatologia da psoríase
A psoríase é o resultado da proliferação de células da barreira cutânea e a ativação de citocinas (uma família de proteínas implicadas nas respostas imunitárias) que provocam inflamação. Descreveu-se que a relação da IL-23 e os linfócitos Th17 formam um eixo que está intimamente associado com a patogênese desta doença, o que levou a importantes mudanças de paradigma no tratamento desta doença.(4) A investigação médica confirmou que a expressão das citocinas IL-17 está incrementada nos tecidos com lesões de psoríase.(5)

Sobre a LEO Pharma e Fundação LEO
A LEO Pharma ajuda as pessoas a ter uma pele saudável. Fundada em 1908, a LEO Pharma é uma empresa farmacêutica líder em Dermatologia médica com um espírito pioneiro e um robusto sistema de I&D, bem como uma vasta gama de terapêuticas, com base na investigação independente e na inovação tecnológica que desenvolve, fabrica e comercializa produtos farmacêuticos destinados a pessoas que sofrem de doenças de pele em mais de 130 países em todo o mundo. A empresa, sediada na Dinamarca, chegou a Portugal em 1997 e tem presença em 60 países, contando com mais de 5.500 funcionários.

A LEO Pharma é totalmente detida pela Fundação LEO, uma instituição privada e independente com um compromisso real e efetivo com os doentes. A Fundação LEO reinveste todos os lucros da empresa em investigação e desenvolvimento de medicamentos e tratamentos para as necessidades não resolvidas de doentes com doenças de pele.

A LEO Pharma está empenhada na investigação, inovação e tecnologia, por forma a melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas através da: LEO Pharma Open Innovation que possibilita aos investigadores de todo o mundo o acesso a recursos científicos para desenvolver pesquisas e ensaios sem desistir da propriedade intelectual; LEO Innovation LAB que desenvolve soluções digitais para enfrentar os desafios diários dos doentes e LEO Science & Tech Hub que explora oportunidades de investimento em ciência e tecnologia de ponta com relevância para a dermatologia.
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