Horta-Osório substitui Luís Portela como chairman da BIAL
Porto, 22 de janeiro 2021 - António Horta-Osório será o novo presidente do Conselho de Administração da farmacêutica BIAL a partir de abril próximo, após deixar o cargo de presidente executivo do banco Lloyds. Substituirá Luís Portela, acionista maioritário da empresa e seu presidente durante os últimos 42 anos. António Portela continuará a liderar a Comissão Executiva de BIAL.
|
Ao abraçar este novo desafio, Horta-Osório destaca que “a BIAL é uma das empresas portuguesas que mais admiro e, por isso, o convite que me foi dirigido pelo Luís Portela constitui um enorme orgulho. O Luís lançou a BIAL no mundo, tornando-a numa empresa internacional de renome. Desejo que a minha experiência ajude a consolidar ainda mais esse caminho.”
António Horta-Osório tem uma longa e bem-sucedida carreira na banca, que começou em 1987 no Citibank, a que se seguiu a Goldman Sachs, em Nova Iorque e Londres. Em 1993 foi convidado por Emilio Botín para o Santander, onde criou o Banco Santander de Negócios Portugal, tendo liderado as operações do banco neste país e no Brasil e, posteriormente, no Reino Unido, tornando-se em 1999 Vice-Presidente Executivo do Grupo Santander.
Em 2010 foi nomeado presidente executivo do Lloyds, tendo aceitado lugares de administrador não executivo no Banco de Inglaterra, e em alguns grandes grupos económicos, como a Exor (holding da família Agnelli) e a INPAR (holding da família Lemann), que mantém. No verão passado anunciou a sua saída do Lloyds no final do seu atual mandato, e em dezembro foi noticiado que será o futuro chairman do banco Credit Suisse, a partir de maio deste ano.
Luís Portela afirma que “esta mudança vem sendo preparada há algum tempo, visando, por escolha da minha família, o reforço da estrutura profissional que desenvolvemos, preparando a BIAL para um novo patamar no contexto internacional.” E acrescenta: “Retiro-me com um enorme agradecimento à fantástica equipa que tive o privilégio e o prazer de capitanear e com a convicção de que, com o apoio de António Horta-Osório, estão criadas condições para servirmos cada vez melhor a saúde de um cada vez maior número de pessoas.”
Em 1979, Luís Portela, então com 27 anos, comprou a maioria do capital e assumiu a presidência da empresa fundada em 1924 pelo seu avô, liderando a sua transformação numa farmacêutica internacional de inovação, com o lançamento a nível global dos primeiros medicamentos de investigação portuguesa: um antiepilético e um antiparkinsoniano. Em 2011, passou a presidência executiva ao filho mais velho, António, passando a exercer as funções de Chairman. Na Administração está igualmente presente desde 2010 o seu filho Miguel, reforçando a presença da quarta geração da Família Portela na gestão da BIAL.
Luís Portela já vinha anunciando que se iria retirar da vida profissional antes dos 70 anos de idade - que atinge dentro de meses -, para se dedicar à Fundação BIAL, aos seus livros e à família. A Fundação BIAL, a que continuará a presidir, é uma instituição mecenática, criada em 1994 em conjunto com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, com a missão de incentivar o estudo científico do ser humano, tanto do ponto de vista físico como espiritual.
Sobre a BIAL
A BIAL tem como missão investigar, desenvolver e fornecer novas soluções terapêuticas na área da Saúde. Nas últimas décadas, as linhas estratégicas da empresa estiveram centradas na Qualidade, na Inovação e na Internacionalização, canalizando mais de 20% da sua faturação anual para Investigação e Desenvolvimento nas neurociências e sistema cardiovascular.
A empresa tem vindo a reforçar a sua presença internacional, estando atualmente em cerca de 60 países e com filiais próprias nos principais mercados farmacêuticos europeus, caso de Espanha, Alemanha, Itália, Reino Unido e Suíça.
Em 2020, a BIAL constituiu uma filial nos Estados Unidos da América, a BIAL Biotech Investments Inc, resultante da aquisição da startup LTI (Lysosomal Therapeutics Inc.), um centro de excelência focado no desenvolvimento de terapias para mutações genéticas associadas à doença de Parkinson, em Cambridge, Boston.
Atualmente, as vendas de BIAL nos mercados internacionais representam cerca de 80% da faturação da empresa, sendo Espanha e EUA os seus principais mercados.
António Horta-Osório tem uma longa e bem-sucedida carreira na banca, que começou em 1987 no Citibank, a que se seguiu a Goldman Sachs, em Nova Iorque e Londres. Em 1993 foi convidado por Emilio Botín para o Santander, onde criou o Banco Santander de Negócios Portugal, tendo liderado as operações do banco neste país e no Brasil e, posteriormente, no Reino Unido, tornando-se em 1999 Vice-Presidente Executivo do Grupo Santander.
Em 2010 foi nomeado presidente executivo do Lloyds, tendo aceitado lugares de administrador não executivo no Banco de Inglaterra, e em alguns grandes grupos económicos, como a Exor (holding da família Agnelli) e a INPAR (holding da família Lemann), que mantém. No verão passado anunciou a sua saída do Lloyds no final do seu atual mandato, e em dezembro foi noticiado que será o futuro chairman do banco Credit Suisse, a partir de maio deste ano.
Luís Portela afirma que “esta mudança vem sendo preparada há algum tempo, visando, por escolha da minha família, o reforço da estrutura profissional que desenvolvemos, preparando a BIAL para um novo patamar no contexto internacional.” E acrescenta: “Retiro-me com um enorme agradecimento à fantástica equipa que tive o privilégio e o prazer de capitanear e com a convicção de que, com o apoio de António Horta-Osório, estão criadas condições para servirmos cada vez melhor a saúde de um cada vez maior número de pessoas.”
Em 1979, Luís Portela, então com 27 anos, comprou a maioria do capital e assumiu a presidência da empresa fundada em 1924 pelo seu avô, liderando a sua transformação numa farmacêutica internacional de inovação, com o lançamento a nível global dos primeiros medicamentos de investigação portuguesa: um antiepilético e um antiparkinsoniano. Em 2011, passou a presidência executiva ao filho mais velho, António, passando a exercer as funções de Chairman. Na Administração está igualmente presente desde 2010 o seu filho Miguel, reforçando a presença da quarta geração da Família Portela na gestão da BIAL.
Luís Portela já vinha anunciando que se iria retirar da vida profissional antes dos 70 anos de idade - que atinge dentro de meses -, para se dedicar à Fundação BIAL, aos seus livros e à família. A Fundação BIAL, a que continuará a presidir, é uma instituição mecenática, criada em 1994 em conjunto com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, com a missão de incentivar o estudo científico do ser humano, tanto do ponto de vista físico como espiritual.
Sobre a BIAL
A BIAL tem como missão investigar, desenvolver e fornecer novas soluções terapêuticas na área da Saúde. Nas últimas décadas, as linhas estratégicas da empresa estiveram centradas na Qualidade, na Inovação e na Internacionalização, canalizando mais de 20% da sua faturação anual para Investigação e Desenvolvimento nas neurociências e sistema cardiovascular.
A empresa tem vindo a reforçar a sua presença internacional, estando atualmente em cerca de 60 países e com filiais próprias nos principais mercados farmacêuticos europeus, caso de Espanha, Alemanha, Itália, Reino Unido e Suíça.
Em 2020, a BIAL constituiu uma filial nos Estados Unidos da América, a BIAL Biotech Investments Inc, resultante da aquisição da startup LTI (Lysosomal Therapeutics Inc.), um centro de excelência focado no desenvolvimento de terapias para mutações genéticas associadas à doença de Parkinson, em Cambridge, Boston.
Atualmente, as vendas de BIAL nos mercados internacionais representam cerca de 80% da faturação da empresa, sendo Espanha e EUA os seus principais mercados.