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Editorial

Em jeito de balanço...

Edmundo Bragança de Sá

Quase sem dar por isso chegámos ao fim de 2013. Mais um ano marcado pela crise económica, financeira e social, e sem que continuemos a ver a luz ao fundo do túnel, apesar de nos quererem provar o contrário. Também a Postgraduate Medicine, como é visível pelo «emagrecimento» do seu número de páginas, não escapou ao flagelo da recessão que atormenta o país, e o setor farmacêutico, em particular, e foi fortemente fustigada pela falta de investimento na publicidade (a principal fonte de rendimento) e, como toda a imprensa médica nacional (e mesmo internacional), sobreviveu à custa de um grande esforço da equipa que cada mês a produziu e ao esforço tenaz da empresa que a editou. Por isso, nesta última edição do ano, em que habitualmente se faz um balanço das atividades anuais, não posso deixar de render homenagem a este heróico esforço e desejar que 2014 possa trazer a normalidade, ou, pelo menos, atenuar os problemas existentes. A classe médica, e muito especialmente os colegas de Medicina Geral e Familiar que buscam uma permanente atualização em temas ligados à prática clínica diária e à formação médica contínua estarão certamente reconhecidos e interessados que esta publicação que ao longo de 20 anos se pautou por um elevado nível de qualidade, independência, rigor e pioneirismo possa prosseguir e fortalecer-se.
Como exemplo de tudo isto, e olhando para os simpósios publicados este ano, verificamos que foram abordados alguns dos temas mais frequentes em Cuidados de Saúde Primários, como a Hipertensão Arterial, Dislipidémias, Diabetes Mellitus, Osteoartroses, Doenças Cardiovasculares, Doenças Respiratórias, Doenças da Mama e Doenças da Tiroide. Realçamos, no entanto, dois simpósios inovadores: um publicado logo no início do ano sobre a «Saúde do Homem», em que foi abordado o Exame Periódico de Saúde do Homem Saudável e o outro, publicado em julho, sobre «Problemas Frequentes na Consulta», em que foram abordados os problemas da comunicação com os doentes e seus familiares e a avaliação da segurança e eficácia de novos fármacos recorrendo à mnemónica STEPS. Terminamos o ano com um simpósio sobre alguns problemas causadores de dor crónica, como a «Nevralgia Pós Herpética», a «Dor e a Obesidade», a «Polimialgia Reumática» e a «Arterite de Células Gigantes».
Conseguimos manter uma das marcas da nossa revista, que é o Programa de Formação Médica Contínua, validado curricularmente pelo Departamento de Medicina Geral e Familiar da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, e cuja participação anual é sempre muito regular e elevada. Infelizmente este ano – por não termos conseguido encontrar um patrocinador - não nos foi possível dar continuidade ao programa da Primary Care Update que tem permitido todos os anos (desde 1994) levar a este curso norte-americano dois médicos portugueses que se candidatam através de um Teste de Seleção efetuado em maio. Foi pena porque se trata de curso de enorme qualidade e interesse e que os nossos leitores que já foram contemplados são unânimes em classificar como sendo uma grande mais valia para a sua formação médica.
Se este foi o lado menos positivo do ano, tivemos outro que representa já um grande sucesso e que em 2014 será melhorado, ampliado e, certamente, conhecerá ainda um maior dinamismo. Refiro-me à edição digital que tem vindo a ser oferecida nas suas versões PDF e flip-page e que, a partir do próximo ano, estará também disponível nas plataformas andróide e iOS (iPhone/iPad).
Termino, agradecendo a colaboração dos Colegas que nos enviaram para publicação artigos nacionais e espero que muitos outros se interessem por igual intenção. Formulo também votos que as edições da Postgraduate Medicine em 2014 vão ao encontro das vossas expectativas e necessidades formativas.
Votos de um Feliz Ano Novo 
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