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Editorial

Julho-Agosto 2021 | Volume 50 - Número 4

Saúde no feminino

Teresa Libório*

Os cuidados a prestar às mulheres, na prática da Medicina Geral e Familiar, são uma área em que é largamente aplicável o conceito de saúde da OMS, “atualizado” em 1986, que passou a incluir a adequação do sujeito individual ao meio em que está inserido e, mais do que uma situação estática, resulta duma contínua intenção individual no sentido de gerir a afetividade, evitar atitudes e hábitos nocivos e fazer vigiar, regularmente, certos parâmetros clínicos e analíticos.

Partindo deste conceito de “saúde”, alguns dos temas deste número da Postgraduate Medicine são dedicados à saúde e a algumas doenças das mulheres, cuja abordagem conta com as componentes: promoção (processo de capacitação das pessoas para aumentar o seu controlo sobre a sua saúde); “suspeição” (o que é raro...é raro, mas… existe!); diagnóstico (e os seus meios!) e terapêutica não farmacológica e farmacológica, médica e cirúrgica.

Começando pela Doença Inflamatória Pélvica, salienta-se que acontece sobretudo em mulheres jovens sexualmente ativas; frequentemente é subdiagnosticada; o seu diagnóstico é principalmente clínico; é facilmente tratável, mas pode deixar graves sequelas.

Para a sua prevenção é importante a prestação de “cuidados antecipatórios” no acompanhamento dos nossos pacientes desde a Saúde Infantil e Juvenil e pela vida fora.

Cuidados pós-parto – o 4º Trimestre, período de 12 semanas após o parto. Salientada a importância da avaliação em tempo “útil” das complicações da gravidez e, das possíveis dúvidas ou complicações, mais precoces e mais tardias desta fase.

Na nossa prática, “se estivermos atentos à mãe nas consultas do filho”, poderemos prestar estes cuidados mais precocemente, não esquecendo os “cuidados antecipatórios” no 3º trimestre da gravidez, assim como a programação das consultas do “4º Trimestre”.

Papel dos Cuidados de Saúde Primários nas sobreviventes do cancro da mama, fundamental ter em conta a periodicidade e os meios a utilizar para a vigilância da neoplasia e, as possíveis, complicações do tratamento.

Importante estarmos atentos e sermos proativos em relação à “repercussão emocional” da doença na própria(o) e na família.

Ferramentas baseadas na evidência para as doenças pré-menstruais, focadas as diferentes formas de apresentação destas doenças, as suas “diversas” etiologias, a importância da prevenção (dieta e estilos de vida) e as hipóteses de tratamento.

Nestes tempos de pandemia não percamos o norte e mantenhamo-nos alerta...

*Médica de Família, USF S. Julião – ACeS Oeiras
Assistente convidada de MGF da NOVA Medical School/ Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.

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