SIMPÓSIO: Doenças sexualmente transmissíveis

Infeções por Chlamydia trachomatis: rastreio, diagnóstico e tratamento

A infeção por clamídia se não for tratada pode levar a complicações graves, como doença inflamatória pélvica, infertilidade e epididimite nas mulheres e orquite nos homens. Podem também surgir problemas oculares. O tratamento é feito com antibióticos e a escolha depende do tipo e gravidade da infeção. O rastreio deve ser feito nas mulheres com menos de 25 anos, nas grávidas e em todas aquelas que têm risco elevado de infeção. O rastreio não está indicado nos homens.

Ranit Mishori, MD, MHS, Erica L. McClaskey, MD, MS, Vince J. Winklerprins, MD
Sífilis: uma infeção reemergente

As taxas de sífilis primária e secundária têm vindo a aumentar, pelo que é necessário dar uma atenção renovada ao diagnóstico e tratamento da doença. Os testes de rastreio não treponémicos seguidos de confirmação com testes treponémicos continuam a ser o padrão do diagnóstico. Quanto ao tratamento, a penicilina continua a ser o medicamento de eleição em todos os estados da infeção.

Peter L. Mattei, MD, Thomas M. Beachkofsky, MD, Robert T. Gilson, MD, Oliver J. Wisco, DO
Diagnóstico e tratamento das infeções gonocócicas

A Neissseria gonorrhoeae causa infeções urogenitais, anorretais, conjuntivais e faríngeas e o seu sintoma mais frequente é o corrimento. Pode diagnosticar-se através de culturas ou testes de amplificação de ácidos nucleicos. O tratamento é feito com antibióticos específicos e de curta duração. Devido às elevadas taxas de reinfeção, os doentes devem voltar a ser testados entre 3 a 6 meses.

Mejebi T. Mayor, MD, JD, Michelle A. Roett, MD, MPH, Kelechi A. Uduhiri, MD, MPH, MS
Diagnóstico e tratamento das úlceras genitais

As úlceras genitais são usualmente causadas pelas DSTs, muito especialmente o vírus de herpes simples e a sífilis. As outras causas não infeciosas são raras e delas destacam-se a psoríase, traumatismo sexual, síndrome de Behçet e erupções fixas a fármacos. O diagnóstico é baseado na apresentação clínica, mas deve ser feita uma confirmação através de testes laboratoriais.

Michelle A. Roett, MD, MPH, Mejebi T. Mayor, MD, JD, Kelechi A. Uduhiri, MD, MPH, MS