SIMPÓSIO: Problemas de saúde nas crianças

Avaliação e tratamento da obstipação em crianças e adolescentes

A obstipação na infância é quase sempre funcional e a sua causa geralmente pode ser diagnosticada através da história médica e exame objetivo. Avaliação adicional é necessária em crianças que apresentem outros sinais de alerta. O tratamento da obstipação funcional deve incidir na educação parental, ações comportamentais, alterações na dieta e medicação para normalizar os movimentos intestinais.

Samuel Nurko, MD, Lori A. Zimmerman, MD
Abordagem diagnóstica e terapêutica da enurese em crianças

A avaliação inicial da enurese deve incluir a história, exame objetivo e análise de urina. Antes de se iniciar o tratamento devem ser identificadas e tratadas situações que podem estar na sua origem, tais como a obstipação, apneia do sono obstrutiva, diabetes mellitus, diabetes insípida, doença renal crónica e doenças psiquiátricas. O tratamento de primeira linha passa pela instalação de alarmes na cama e pela desmopressina. A referenciação pode ser necessária nos casos refratários ao tratamento, malformação das vias urinárias, infeção recorrente das vias urinárias ou perturbações neurológicas.

Drew C. Baird, MD, Dean A. Seehusen, MD, MPH, David V. Bode, MD
Atrasos na fala, linguagem e problemas de audição: quando intervir precocemente?

A comunicação – a capacidade de receber, processar, compreender e transmitir informação – é essencial para uma vida com sucesso e se for deficiente pode levar a problemas de aprendizagem e de socialização que podem persistir até à idade adulta. Uma abordagem expectante pode não ser a melhor atitude numa criança com atraso de desenvolvimento. Esta revisão – completada com uma extensa lista de referências – pode facilitar uma orientação mais expedita.

Christopher Mulrine, EdD; Betty Kollia, PhD, William Paterson University, Wayne, NJ
Prevenção das cáries dentárias em crianças desde o nascimento até aos cinco anos

Todas as crianças têm um risco potencial de cáries, mas as que bebem água deficiente em flúor têm maior risco. Alimentação frequente de comidas e bebidas com excesso de açúcar, alimentação a biberão inadequada, defeitos de desenvolvimento do esmalte dentário, boca seca, história familiar de cáries, falta de acesso a cuidados dentários e, sobretudo, a falta de medidas de prevenção, essencialmente a lavagem frequente dos dentes com pastas dentífricas com flúor e a utilização de verniz com flúor, são medidas fundamentais para diminuir o risco.

U.S. Preventive Services Task Force