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SIMPÓSIO: Risco cardiovascular
Reduzir o risco trombótico da doença polivascular nos cuidados primários
O facto da doença polivascular estar subdiagnosticada tem consequências clínicas significativas e neste artigo o autor traça linhas orientadoras para que possa ser feita a sua deteção e estratificação do risco, relevando nesta fase o importante papel a desempenhar pelos médicos de família. Em seguida debruça-se sobre a necessidade de se adotar a terapêutica mais adequada para cada caso fornecendo para isso uma minuciosa descrição dos 10 ensaios realizados nos últimos tempos com vários fármacos, deixando o alerta que os clínicos devem decidir se devem ou não intensificar a terapêutica sempre com base no balanço resultante da redução do risco de eventos isquémicos em comparação com o risco de hemorragia. Stephen Brunton, MD, FAAFP Como utilizar a medicação para a DM2 para reduzir o risco CV
O facto da DM2 duplicar o risco de doença arterial coronária, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica e da doença CV ser a principal causa de morbilidade e mortalidade nos doentes com DM2 permitiu concluir que existe uma profunda interligação entre a DM2 e a doença CV o que levou à necessidade dos novos fármacos dirigidos à redução dos níveis de glicemia serem também avaliados relativamente ao seu potencial risco CV e nesta revisão o autor faz uma criteriosa análise destes fármacos baseada nos resultados obtidos nos ensaios efetuados e nas subsequentes recomendações emanadas pela American Diabetes Association. Robert Gotfried, DO, FAAFP Hipertensão ou não? Olhar para além das leituras feitas nas consultas
Dada a elevada prevalência de HTA e suas comorbilidades associadas, existem recomendações de que todos os adultos devem ser rastreados anualmente, em especial aqueles que tenham mais de 40 anos e os que possam ter fatores de risco (obesidade, história familiar de HTA, diabetes). Para que o rastreio possa ser eficaz deve existir uma correta medição da PA e para tal deve ter-se em linha de conta que quando ela é feita exclusivamente no consultório (seja com esfigmomanómetro ou através de oscilometria) nem sempre existe completa fiabilidade. Partindo desta constatação os autores apontam as fontes donde surgem os erros que podem levar a uma ampla variabilidade dessas medições e indicam a forma de se ultrapassar este problema recorrendo às medições da PA feitas em casa de forma a confirmar a hipertensão e até mesmo com recurso à medição da PA ambulatória em 24 horas quando os resultados entre as medições no consultório e a feita em casa são discordantes. Joi Spaulding, MD, Rebecca E. Kasper, MD, MPH, Anthony J. Viera, MD, MPH Diagnosticar e tratar a doença cardiovascular aterosclerótica na mulher: importância das estatinas
A doença cardiovascular aterosclerótica continua a ser a principal causa de morte nas mulheres sendo responsável por 35% de todas elas e o objetivo deste artigo foi fornecer uma boa orientação para o seu tratamento e muito especialmente fornecer indicações para que os médicos de CSP a possam identificar numa fase inicial e em seguida terem como objetivo uma redução dos eventos CV e da mortalidade através de uma adequada terapêutica com as estatinas. Pam Kushner, MD |