Teste de Autoavaliação | julho-agosto 2020

Este Teste oferece-lhe a oportunidade de pôr à prova os seus conhecimentos face à informação contida nos artigos publicados nesta edição. Permite-lhe ainda uma valorização curricular. Se deseja obter a validação curricular do seu Teste, inscreva-se no Programa de FMC em que ele está integrado (ver Regulamento) e depois preencha e envie-o até 30 de abril de 2021 para: Unidade Curricular de Medicina Geral e Familiar da NOVA Medical School (UCMGF-NOVA Medical School) – A/c D. Paula Fernandes – Campo dos Mártires da Pátria, 130 – 1169-056 Lisboa – Telef. 218 803 061 – Fax 218 851 920 – e-mail: [email protected] ou ainda online através do website da Postgraduate Medicine).

A UCMGF-NOVA Medical School devolver-lhe-á uma cópia do Teste corrigido e, caso obtenha um mínimo de 80% de respostas certas, receberá um certificado com a respetiva validação curricular. Se até ao final do corrente ano, em que serão publicados 6 testes, tiver participado pelo menos em 5, com um mínimo de 80% de respostas certas em cada um, receberá um Diploma de Mérito.

NOTA: Dado que foi considerado necessário fazerem-se algumas alterações no Regulamento dos Testes a partir desta edição, é aconselhável que os participantes façam a sua consulta para se inteirarem das alterações produzidas. Regulamento dos Testes

OSTEOARTROSE DO JOELHO (PÁG. 7)

3. A Sra. Helena de 60 anos é sedentária, obesa, já teve duas luxações da tibiotársica esquerda, tem os joelhos varos e osteoartrose à esquerda. Trabalha como empregada doméstica, com horário contínuo de trabalho. Vem à consulta queixar-se “das dores nos joelhos que estão cada vez piores”. No caso apresentado, quais são os fatores de risco para osteoartrose do joelho? *

a. Género feminino, lesão prévia, sedentarismo b. Género feminino, obesidade, joelhos varos c. Lesão prévia, tipo de trabalho, joelhos varos d. Tipo de emprego, horário contínuo de trabalho, sedentarismo

ARTROSE DO TORNOZELO (PÁG. 16)

4. Relativamente à articulação tibiotársica, em comparação com a articulação do joelho ou da anca, identifique qual das seguintes afirmações é correta? *

a. Possui maior resposta a medidores inflamatórios, incluindo interleucina-1, produzindo menos metaloproteinases b. Apresenta uma cartilagem articular mais espessa e, portanto, menos resistente à degradação com a idade c. É a articulação com menor osteoartrose primária, uma vez que esta articulação apresenta grande congruência e estabilidade d. O grande número de estruturas ligamentares e a força geral dos ligamentos não adiciona vantagens às suas características biomecânicas

6. Em relação à abordagem terapêutica a ser instituída perante a OA da articulação tibiotársica, assinale a opção correta: *

a. A fisioterapia mostrou aliviar a dor na artrose do tornozelo e previne uma maior progressão da artrose e melhora a sua função b. A imobilização nunca está recomendada, mesmo em situações de agudização por curto período de tempo c. Deve ser considerado tratamento cirúrgico mais precocemente nos doentes com grandes áreas de osso condral exposto d. A sola de balanço (rocker-bottom) não reduz o impacto da dor em doentes com diminuição da mobilidade do tornozelo

CAPSULITE (PÁG. 22)

7. Qual das seguintes afirmações relativas à epidemiologia da capsulite adesiva é falsa? *

a. A prevalência estimada é de 2-5% na população geral b. É mais frequente no homem com idade entre os 40 e os 60 anos c. É mais comum nos indivíduos com diabetes e hipotiroidismo d. É uma patologia comum do ombro

8. Qual das seguintes afirmações relativas ao tratamento da capsulite adesiva do ombro é correta? *

a. A terapêutica mais eficaz são os anti-inflamatórios não esteroides b. A acupuntura não mostrou qualquer benefício quando associada à fisioterapia c. A associação de fisioterapia e injeção intra-articular de corticosteroide tem maior benefício que a fisioterapia isolada d. Na capsulite adesiva o tratamento de primeira linha é o tratamento cirúrgico

9. Considerando a história natural e as manifestações da
capsulite adesiva do ombro, assinale se as afirmações são
verdadeiras (V) ou falsas (F) *

DOR LOMBAR EM JOVENS (PÁG. 28)

11. Na avaliação inicial de dor lombar aguda em crianças e jovens qual dos seguintes procedimentos é o menos adequado, na maioria dos casos? *

a. Avaliar a amplitude de movimentos b. Avaliar presença de dismetria dos membros inferiores c. Palpação vertebral e paravertebral da região lombar d. Solicitar radiografia simples da coluna lombar (AP e perfil)

PSORÍASE (PÁG. 40)

14. Na patogénese da psoríase estão envolvidos diversos
fatores. Classifique cada uma das afirmações abaixo como
verdadeira (V) ou falsa (F) *

TROMBOCITOPENIA (PÁG. 50)

16. A Patrícia, 47 anos, apresenta excesso de peso, dislipidemia, rinite alérgica. Iniciou sinvastatina há 1 mês e vem à consulta por cansaço geral sem outros sinais ou sintomas. Antecedentes pessoais e familiares irrelevantes. O exame objetivo não apresenta alterações. As análises recentes pedidas revelam plaquetas < 100x109/L, sem outras alterações. As demais análises realizadas há 6 meses não apresentavam alterações. Qual é o diagnóstico mais provável? *

a. Anemia ferropénica b. Trombocitopenia induzida por fármacos c. Trombocitopenia imune d. Pseudotrombocitopenia

17. O Pedro, 30 anos, história conhecida de asma, medicado com formoterol + budesonido 1xdia, vem a consulta de vigilância. Sem queixas. Sem alterações ao exame objetivo. Traz análises que revelam Hb 14g/dL, leucócitos 6x103/L, plaquetas < 40x109/L, ácido fólico 3,8mg/dL, sem outras alterações. Qual é o plano mais adequado para este doente? *

a. Encaminhar para o serviço de urgência pelo potencial risco de hemorragia b. Iniciar ácido fólico c. Pedir análise em tubo de citrato de sódio d. Referenciar para consulta de Hematologia com urgência

RINOSSINUSITE (PÁG. 56)

19. A imagiologia é pouca indicada no diagnóstico de rinossinusite bacteriana, no entanto a TAC dos seios perinasais pode estar indicada em algumas situações, como, por exemplo: (assinale a verdadeira): *

a. Corrimento purulento b. Dores de dentes c. Hálito fétido d. Paralisia de nervo craniano